José Luís Tavares deu ontem uma lição de associativismo a todos aqueles que quiseram partilhar com ele o serão, em mais uma "Tertúlia da SCALA", no café Dragão Vermelho.
Falou da sua experiência como dirigente, em colectividades tão dispares como a Incrível Almadense, o Ginásio Clube do Sul, o NAFAS, a SCALA, a APAV, e a outro nível, a Liga Portuguesa de Futebol, onde foi responsável pela arbitragem.
Uma experiência vivida intensamente, como é o seu timbre. Todos aqueles que o conhecem, sabem que o José Luís Tavares, nunca vira a cara a luta e todas as Associações por onde passou, beneficiaram da sua enorme capacidade de liderança e de trabalho.
Como de costume, o tema foi debatido pelos presentes (desta vez com mais emoção...), quase todos com experiência associativa e com um visão extremamente rica das várias matérias que se discutiram.
A SCALA acabou por ser focada, assim como o facto de termos dezasseis anos e não possuirmos um espaço próprio para dinamizarmos as nossas actividades. José Luís Tavares achou estranho, porque quando foi presidente (há já mais de dez anos...), o vereador da Cultura, eng. António Matos, disse-lhe que estávamos em sexto lugar.
Luís Milheiro, actual presidente, não sabia deste escalonamemto e apenas divulgou o argumento apresentado pela Câmara, ano após ano, para esclarecimento dos presentes, na pessoa do vereador da Cultura: «A SCALA não é uma colectividade qualquer, tem de ter um espaço condizente com a sua grandeza cultural.»
Todos sabemos que este o argumento ideal, para se ir adiando ano após ano esta decisão, evitando ao mesmo tempo o nosso crescimento.
José Luís Tavares ofereceu ainda a todos os presentes um exemplar do seu livro, "Almada Minha", onde demonstra de uma forma simples e aberta, todo o amor que sente pela cidade onde cresceu e se fez homem.
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