sexta-feira, abril 19, 2024

Américo d'Souza: a arte e o engenho ao serviço do colectivo


Poderia ter dado mais algum espaço, não fazer com que o Américo surgisse logo depois da sua companheira, Gena, mas eles completavam-se, eram quase "almas gémeas", não me lembro de os ver um sem o outro, onde quer que fosse...

Foi também por isso que acabaram por coincidir na Direcção da SCALA, ele como vice-presidente Cultural, ela como Tesoureira. Foram dois elementos preciosos para a aposta da SCALA na diversidade e não apenas em duas ou três actividades culturais, como até aí se fazia, graças à parceria da nossa Associação com os "Doces da Mimi" (que tinham aberto há pouco tempo...).

A transformação deste espaço também em galeria de arte, para acolher exposições dos nossos associados, teve muito mais que o seu dedo. Foi graças ao seu espírito inventivo que foi possível adquirir (e montar...) calhas e correntes, que não só facilitavam a realização, como tornavam estas mostras agradáveis para quem as visitava nos "Doces da Mimi". Material  que depois transitaria para a nossa actual Sede/ Galeria, na rua Conde Ferreira, onde continuam a ser bastantes uteis para todos os artistas scalanos que ali expõem.

Na transformação do espaço que antes era utilizado pela USALMA e passou a ser a nossa Sede, o Américo voltou a ser importante, com as suas ideias, ajudando-nos a fazer muito com pouco dinheiro.

Além de tudo isto, é um excelente artista plástico. 

Claro que o Américo está longe de ser uma pessoa fácil. Quase que podemos dizer, que, pessoas de quem ele gosta têm tudo, pessoas de quem ele não gosta, não têm nada... 

(Gente da História da SCALA XIII)

(Fotografia de João Miguel)


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