A primeiro "Tertúlia" do ano não poderia ter corrido melhor, graças à brilhante viagem que Vitor Alaiz nos proporcionou, desde os primórdios do Associativismo Almadense até à actualidade, destacando a essência popular como o seu traço dominante.
Não menos pertinente foi a ligação que fez no final à contemporaneidade, tal como as citações que utilizou, nomeadamente as do filosofo José Gil. Não só fez uma reflexão sobre a sociedade em que vivemos e a sua democracia, como também nos obrigou a reflectir.
Com um tema tão interessante houve várias intervenções dos tertulianos, que tiveram que ser interrompidas, mais uma vez pelo "malvado relógio", que nos marca a hora.
Provou-se mais uma vez que o associativismo popular, além de ser um tema apaixonante, é inesgotável.