domingo, novembro 29, 2015

"Poesia Vadia", entre Canções e Conversas


A tarde de ontem não versou só sobre poesia, provavelmente por estarmos "em casa" (não apareceu ninguém estranho à família Scalana...).

Falou-se muito dos problemas que nos afectam, da falta de um espaço, por mais pequeno que seja, para pudermos guardar o nosso património. Das eleições que se aproximam e da dificuldade em arranjar pessoas com vontade de dirigir.

E depois lá apareceu a poesia. Primeiro foi lido de ponta a ponta o bonito caderno da Clara Mestre, "Diálogo entre Poetisas (troca de poemas entre a Clara e a Florbela Espanca), com a intervenção de todos os presentes, algo inédito, bastante alegre e caloroso como devem calcular.

E depois ainda apareceram as canções.

Em suma, uma tarde que começou séria, mas acabou com alegria, no hall do "Cine-Incrível", gentilmente cedido pela Almadanada.

sábado, novembro 28, 2015

Em Cacilhas foi Assim...


A tarde de sexta-feira pode não ser o melhor dia para realizarmos a apresentação de um livro, mas isso não explica tudo.  O Aníbal, a SCALA e a Cultura Almadense mereciam sobretudo mais calor humano.
Mas as coisas são o que são, e quando, quase 22 anos depois da nossa fundação, temos de andar a "pedinchar" espaços para fazermos Cultura e deparamos com portas fechadas, que deviam estar sempre abertas a todos, até por serem municipais... Só temos de agradecer a amabilidade da Escola Cacilhas-Tejo (ainda por cima num dia em que tinham uma cerimónia importante neste estabelecimento de ensino...) por nos receber bem, como é o seu timbre.
Também agradecemos a presença do presidente da União de Freguesias Urbanas, onde estamos inseridos, Ricardo Louça, o que valoriza sempre qualquer sessão cultural, e que pelas suas palavras, gostou de conhecer melhor a obra de um dos melhores retratistas da nossa Terra, que também passou a ser o historiador da sua Lardosa.

Claro que a ausência de pessoas (não chegávamos às duas dezenas...) teve uma virtude, fez com que a sessão fosse mais informal e se dissessem coisas que talvez não fossem reveladas numa apresentação mais cerimoniosa, quer pela parte do apresentador, Luís Milheiro, quer pelo autor, Aníbal Sequeira.


Foram focados aspectos mais pessoais sobre as origens de ambos e também sobre o crescimento da obra e a forma como foi sendo construída, com o Aníbal a explicar que começou a explanar as suas ideias quase em jeito de roteiro, que depois foram ganhando histórias, ao passar pelos lugares que aparecem tão bem descritos (quase sempre acompanhados de fotografias de rara beleza com gente dentro).


A Clara Mestre e a Maria Gertrudes Novais também leram poemas do autor, porque Aníbal Sequeira também é poeta. E "As Imagens da Minha Terra, Lardosa (Castelo Branco)", têm dois poemas sobre a Lardosa do Aníbal espaçados em sessenta anos (1955 e 2015)...

quinta-feira, novembro 26, 2015

Na Lardosa foi Assim...


Na Lardosa foi assim...

A mesa de honra foi composta por (da esquerda para a direita): Anibal Sequeira (autor), Fabião Batista (autor do posfácio), Luís Milheiro (autor do prefácio), Luís Correia (presidente da Câmara de Castelo Branco), Joaquim Mourão (apresenador da obra) e José Dâmaso (presidente da Junta de Freguesia da Lardosa, que fez as honras da casa).

quarta-feira, novembro 18, 2015

A SCALA, as Exposições e a Cultura em Almada


Como noticiámos por aqui, no sábado o "Cine-Incrível" acolheu um encontro entre dirigentes e artistas, que teve como motivação principal a auscultação dos Scalanos sobre o nosso futuro próximo, sobre as dificuldades que estamos a passar, por vinte e um anos depois continuarmos sem um espaço próprio para fazer Cultura.

Também informámos todos os presentes que o Município de Almada afastou qualquer possibilidade de ocuparmos o espaço que até aqui funcionou como secretaria da USALMA (ao lado da Escola Conde Ferreira), com o argumento de que já tinha destino, depois de efectuarmos o pedido por e-mail.

Desiludidos com mais uma resposta negativa, informámos o representante da Câmara que iríamos estar atentos ao tal destino. E que esperávamos que não acontecesse o mesmo que ao teatro, ali mesmo ao lado, que esteve anos e anos abandonado, e com tantos grupos de teatro de Almada sem espaço para ensaiar e representar...

Mas vamos lá ao encontro, mais uma vez pouco participado (os artistas gostam mais de pintar e fotografar que de falar...).

Além dos dirigentes, contámos também com a presença de Jorge Nuno, Maria Manuel e Aníbal Sequeira.

Foram apresentadas propostas com muito interesse, que noutra cidade qualquer seriam bem acolhidas, mas não em Almada. Pelo menos é o que nos dizem experiências anteriores, como foi explicado pelo Américo. Dizemos isto porque algumas  das ideias que surgiram já foram apresentadas sem resultados práticos (falta de interesse e apoio do Município...),  

Vamos ver se em 2016, se inicia o ano com uma nova dinâmica e vontade de fazer coisas novas, de bater a portas que ainda não se bateram, de entidades privadas e de instituições sem a chancela do Poder Local.

quinta-feira, novembro 12, 2015

As Exposições Artisticas da SCALA em Almada


No dia 14 de Novembro (próximo sábado), vamos realizar um encontro de associados scalanos para falar sobre "As Artes Plásticas da SCALA, Presente e Futuro", no hall do cinema da Incrível (rua Capitão Leitão nº 1), às 15 horas.

Era importante que todos os associados interessados na temática estivessem presentes, porque todas as ideias são importantes para tentarmos ultrapassar este impasse que se está a viver (quase sem espaços para expor em Almada) no seio da nossa Associação. 

As boas sugestões são sempre bem vindas. 

Apesar do título se referir às artes plásticas, a fotografia também está incluída nesta questão, como é óbvio.

domingo, novembro 01, 2015

Poesia Vadia no Cine-teatro Incrível


A Poesia Vadia voltou ontem à tarde à Cidade e logo ao histórico Cine-Teatro Incrível, graças à parceria entre a SCALA e a Alma Danada, associação criativa.


O local não poderia ser mais adequado para este regresso, pois também foi  feita uma homenagem poética a António Henriques (muito bem representado pelo seu filho Carlos Guilherme), uma das grandes figuras da história da Incrível Almadense.


Além dos muitos poemas ditos por mais de um terço das quase três dezenas de pessoas que marcaram presença no hall do cinema, destacamos os que foram ditos em homenagem a António Henriques, pelos scalanos Clara Mestre, Luís Milheiro, Amélia Cortes, Luís Alves, Gena Souza e Maria de Gertrudes Novais.