Victor Aparício, jornalista, escritor e um dos sócios fundadores da SCALA, deixou-nos neste começo de Outubro, de uma forma inesperada e quase anónima.
Foi o primeiro secretário da direcção da SCALA, cargo que exerceu em vários mandatos, de uma forma minuciosa e com grande competência. Foi também director do boletim, "O Scala", do número 12 ao 25.
Fez jornalismo no "Jornal de Almada", no "Setubalense" e na "República".
Jornalismo que o transportou para o mundo das letras de uma forma mais profunda, como escritor.
Deixou-nos as seguintes obras: "Sinfonia de uma Cidade", poesia (1972); "A Vantagem de Ser Poeta", poesia (1982); "Tonecas, a Tragédia que Enlutou Almada", ensaio (1988); "Bernardo Francisco da Costa", biografia (1990); "Fidelidade Almadense", ensaio (1993); "Os Almadas", biografia (1996); "Habitusmentis", narrativa (1999); "O Cego e o Gebo", contos (1999); "E na Parada Ficaram Papoilas", conto (2006); "Auto do Burlesco", conto (2009); "Oliveira Feijão, Cacilhense Ilustre", biografia (2010).
Foi também co-autor das obras: "Os Palmeiros e os Gafos de Cacilhas", ensaio (1989); ""Os Távoras de Caparica, ensaio (1992), "Gente de Letras com Vínculo a Almada", bio-bibliografias (2005).
Victor Aparício ficará para a história como Homem de Letras, que muito honrou o concelho de Almada, para quem escreveu e onde viveu uma boa parte da sua vida.
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