Os Barcos das Rodinhas Laterais
Frederico
Guilherme, Atalaia, ainda recordo os barcos
das
rodinhas laterais.
Airosos
nessa travessia do rio dos golfinhos, garbosos
Na
humildade dos seus serviços, retratando um
Mississípi
lá muito ao longe...
Já
temos barcos como os da América!
Era
o desabafo popular.
Tinham
vindo como um barafustar na letargia,
Como
uma sacudidela na inércia, com o rótulo
de
impulsos do progresso na modernidade da ciência.
Houve
regozijo nas populações.
Mais
uma vez a Outra Banda, por incidências de
obrigatoriedade,
emparceirava com Lisboa, a capital.
É
saudosa a imagem dos barcos das rodinhas
num
rio em que a vida era o elemento natural.
Poema de Fernando Barão, extraído do seu livro, "Margem Sul".
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