segunda-feira, janeiro 14, 2019

A SCALA em Janeiro de 1994...


Em Janeiro de 1994, estava praticamente preparado o "parto" de mais uma associação em Almada, com a novidade de ser Cultural, de querer interagir com os almadenses, nos campos férteis das Artes e das Letras.

A ideia fermentava em algumas cabeças, há pelo menos uma década (na de Fernando Barão, talvez há mais...). Mas por várias vicissitudes, nunca fora discutida e analisada, como aconteceu ao longo de todo o ano de 1993, com a realização de muitas conversas de café (quase sempre no "Repuxo"), e alguns reuniões, já com um pensamento mais sério, sobre o que se pretendia (embora nunca se saiba bem o que irá acontecer, a recepção que as pessoas têm ao novo...).

O facto de quase todos estes homens estarem (ou terem estado...) ligados a colectividades almadenses, como dirigentes (havia a predominância de duas, Incrível Almadense e Ginásio do Sul, que nós nas comemorações do 20.º aniversário, não tivemos pejo em as referir como a "Mãe" e o "Pai" da SCALA, algo que desenvolveremos noutro texto), fazia com que tivessem a noção, de que a Cultura (pura e dura) não era uma prioridade, em qualquer delas... 

O nome dos 15 fundadores também estava praticamente definido: Fernando Barão, Henrique Mota, Diamantino Lourenço, Abrantes Raposo, Victor Aparício, Arménio Reis, Virgolino Coutinho, Artur Vaz, Jorge Gomes Fernandes, Henrique Costa Mota, João Dias da Cunha, José Luís Tavares, Álvaro Costa, Manuel Lourenço Soares e Gil Antunes.

(Fotografia de Luís Eme)

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