Mais Actividades da SCALA em Fevereiro

16 de Fevereiro – Inauguração da ”Festa das Artes da SCALA”, a nossa XIX Exposição Colectiva Anual, na Oficina de Cultura, às 16 horas. A exposição estará patente ao público até ao dia 3 de Março;

16 de Fevereiro – Lançamento do livro, “A Minha Janela”, da autoria de Maria Gertrudes Novais, após a inauguração da ”Festa das Artes da SCALA”, na Oficina de Cultura. A obra será apresentada por Luís Milheiro;

18 de Fevereiro – Inauguração da exposição de pintura, “Tempo de Pausa”, de Isabel Gomes, no Espaço “Doces da Mimi”, às 16 horas. A exposição estará patente ao público até 1 de Março;

23 de Fevereiro – Colóquio sobre “O Conceito da Exposição Artística”, com os artistas plásticos, D’Souza, Francisco Bronze e Francisco Palma, na Oficina de Cultura, às 16 horas, moderado por Luís Milheiro .

23 de Fevereiro –  Sessão de “Poesia Vadia”, a partir das 16.30 horas, organizada pela SCALA e pelos “Poetas Almadenses”, no Espaço “Doces da Mimi”;

O Regresso das Tertúlias ao Dragão

Na próxima quinta feira as tertúlias da SCALA regressam ao primeiro andar do café "Dragão Vermelho", em Almada. 

O nosso convidado é o professor Manuel Lima, que nos vem apresentar o seu último livro, "Os Segredos da Natureza, a dois passos de Lisboa", através de uma projecção multimédia que nos deixará por certo encantados, como de costume. 

A apresentação começará às 21 horas, impreterivelmente. Quem quiser jantar deverá aparecer antes das 20 horas

Silêncios e Metáforas

"Silêncios e Metáforas" é o título do excelente trabalho multimédia sobre a Mata dos Medos, que foi apresentado hoje à tarde no Espaço Doces da Mimi, pela professora Madalena Mendes e pela antropóloga Pilar Miguel.

Podíamos ter olhado com satisfação para as imagens que nos foram apresentadas, acompanhadas pela música de Rodrigo Leão e ficarmos por aí... mas não, a Madalena e a Pilar, quiseram ir muito mais longe, quiseram saber o que sentiu cada um de nós ao olhar aquela "unidade" de imagens que nos foi oferecida, sobre o todo da Mata dos Medos, que tem tanta coisa bonita que desconhecemos... 

Ou seja a palestra transformou-se-se numa tertúlia, onde se falou de tanta coisa, sem fugir dos "silêncios" que perseguimos e que nos perseguem, e claro, de tantas "metáforas" das nossas vidas...

Agora só falta mesmo irmos ao terreno, à Mata das Medos, com a Madalena e a Pilar, certos que iremos passar um excelente momento, aprendendo uns com os outros e com a natureza, que continua a ser surpreendente.

Actividades da SCALA em Fevereiro

Depois de um Janeiro morno, a Actividade da SCALA regressa em grande em Fevereiro, mês da nossa Festa das Artes na Oficina de Cultura, com a Exposição Anual, que acolhe trabalhos de artesanato, escultura, fotografia, ilustração e pintura.

Eis as nossas três primeiras iniciativas:

2 de Fevereiro – Inauguração da exposição de pintura (e poemas), “Olhares Sobre a Arte e a Escrita Criativa”, de Jorge Nuno, no Espaço “Doces da Mimi”, às 16 horas. A exposição estará patente ao público até 15 de Fevereiro;

2 de Fevereiro – Palestra “Silêncios e Metáforas”, com Madalena Mendes e Pilar Miguel, no Espaço “Doces da Mimi”, às 16.30 horas, com projecção de imagens;

7 de Fevereiro – A “Tertúlia do Dragão” terá como convidado o prof. Manuel Lima, que nos irá apresentar em projecção multimédia o seu último livro, “Segredos da Natureza, a dois passos de Lisboa” (1º andar do café Dragão Vermelho, às 21 horas ou a partir das 19.30 horas, se quiser jantar connosco…);

Um Poema por Semana (10)

O Sentir dos Poetas

O poeta, é um canal de comunicação

Quando abre o coração

Entra de mansinho a poesia

Cheios de sensibilidade

Falam de mistérios e verdade

Como o sol que nasce em cada dia

Sentimento e loucura

Num paladar e doçura

Expressam-se em prosa ou em versos

Com a alma a soluçar

Que nos fazem despertar

Com rimas e temas diversos

Lutam por um mundo melhor

Pintam a vida multicor

Com verdade, ou dores tamanhas

E nesse labirinto mergulhados

Fazem poemas encantados

Que lhes saltam das entranhas

Deixam-se levar pelas palavras

Lutam pelas vidas mal paradas

Inventam  pedaços de ternura

E assim se dignificam

Porque calados não ficam

São agentes da cultura

Trazem consigo a esperança

Neste mundo em mudança

Por entre cardos e escolhos

Nas rimas e seu conteúdo

Dão-nos poemas de veludo

Que fazem brilhar nossos olhos

Luís Alves

Estreia Nacional de "Francisco Naia e a Ronda Campaniça" nos "Doces da Mimi"

O "Espaço Doces da Mimi" foi pequeno para receber esta tarde a apresentação do álbum - em estreia nacional - "Francisco Naia e a Ronda Campaniça". 

Todos os amigos que aparecerem ficaram deliciados com o momento musical e de convívio, proporcionado por Francisco Naia e os seus quatro companheiros de aventura, Ricardo Fonseca, José Carita, Marco Rodrigues e Edmundo Silva, em volta da guitarra campaniça e das canções populares e tradicionais do Alentejo.

Apetece dizer, que bom que é viver deste outro lado do Tejo, onde começa verdadeiramente o Alentejo.

Convite Imperdível

No próximo sábado o "Espaço Doces da Mimi" recebe a visita de Francisco Naia e dos seus companheiros do projecto sobre modas e canções do Alentejo popular e tradicional (Edmundo Silva, Mário Rodrigues, José Carita, Ricardo Fonseca), "Francisco Naia e a Ronda Campaniça".

É uma boa oportunidade para conhecer este projecto e escutar algumas canções ao vivo...

As Actividades da SCALA em Janeiro

Dois Convites

Neste sábado, 5 de Janeiro, serão inauguradas duas exposições artísticas, que contam com a presença  de dois nossos associados. 

A primeira é a Exposição Anual do 18º Aniversário da Associação Amigos da Cidade de Almada, inaugurada às 16 horas na Oficina de Cultura, em Almada, que contará com a mostra de fotografia, "A Minha Margem", de Luís Milheiro.

.

A segunda é uma Exposição Colectiva de Pintura, que contará com a presença da nossa associada, Maria Manuel Pires, inaugurada à mesma hora na Galeria do CNAP, na rua Francisco Gentil, nº 8, Lisboa.

Uma Boa Despedida de 2012

A "Tertúlia do Dragão" de Natal coincidiu com a despedida das actividades culturais da SCALA de 2012.

E não nos podíamos despedir melhor, com a alegria e a amizade de todos os presentes, animados pelo coro improvisado de Scalanos (aliás Scalanas...).

Apesar de ter sido um ano de muitas crises, a SCALA bateu todos os recordes de iniciativas culturais, nada mais nada menos que 66, mais de uma por semana (18 Exposições Artísticas; 12 Sessões de Poesia; 10 Tertúlias; 8 Palestras Literárias e 6 Lançamentos de Livros). 

É obra! Temos mesmo de estar todos de parabéns!

Vamos fazer os possíveis para que 2013 também seja um bom ano para nós, que felizmente levamos estas coisas da Cultura na desportiva e nunca nos desculpamos com a falta de apoios, para baixarmos os braços e não fazermos as coisas que gostamos.

Que 2013 seja um bom ano para todos!

A Tertúlia de Natal

Desde que organizamos as "Tertúlias do Dragão" - uma iniciativa que privilegia o convívio e o saber -, que se tem realizado uma Tertúlia de Natal, na qual se canta, diz poesia, contam histórias, trocam-se presentes e saboreia-se o bolo rei da pastelaria do "Café Central", irmão do "Dragão Vermelho".

Como de costume, considerem-se desde já convidados e apareçam amanhã no 1º andar do "Café Dragão Vermelho", no centro de Almada, um pouco antes das 21 horas.

Despedimo-nos enviando a todos vós os votos de BOAS FESTAS.

Um Poema por Semana (9)

Na exposição, "Memorial de Arte Scalana", patente no Espaço Doces da Mimi, em Almada, é possível vermos um dos quadros da autoria de Anyana (que reproduzimos), onde se vê o agora aparecido Farol de Cacilhas, ainda verde, que ela já não teve oportunidade de ver regressar ao velho Largo. 

Além do óleo, também escreveu este poema...

nosso farol

Ante-Âmbolo de nossa infância,

Mirante dos nossos sonhos,

Luz guardiã da esperança

Que embalou nossos anos mais risonhos.

Ex-libris dum lugar harmonioso

Lá no alto, como grande e distinto senhor,

Como um verde mastro

Elevado e orgulhoso

Te mantiveste erecto,

Altivo em teu labor,

De cintilante brilho te revestiste,

Abrindo em tua luz-verde-esmeralda

Os caminhos do rio, que te embalou

E, em ti viveu...

E, um dia sem aviso

Te arrancaram p’la raiz,

E o lugar, que contigo foi feliz

Assim ficou castrado e entristeceu.

A tua formosa luz se apagou,

Murchou p’ra sempre

Vivendo hoje somente

Em nossa saudosa mente...

 Anyana

Memorial de Arte Scalana

A SCALA aproveita a quadra natalícia para homenagear cinco dos seus associados, que já não estão entre nós, com uma exposição com obras artísticas da sua autoria no "Espaço Doces da Mimi", de  10 de Dezembro a 04 de Janeiro.

Falamos de Arménio Reis, Russiano, Anyana, António Gageiro e Delfim Fernandes.

Apareçam!

Actividades da SCALA em Dezembro

A Tertúlia de Quinta-Feira

Na quinta-feira realiza-se mais uma "Tertúlia do Dragão".

Apareçam!

Os Créditos Fotográficos

É raro citarmos os autores das fotografias que publicamos no nosso blogue. Fazemos isso porque normalmente são sempre os mesmos três fotógrafos, que disponibilizam as suas imagens para este espaço, de divulgação do dia a dia da SCALA.

Referimo-nos a Gena Souza, Luís Bayó Veiga e Luís Milheiro.

Mas a maior parte das imagens são mesmo da Gena, a "repórter de imagens" número um da SCALA, porque a máquina fotográfica é uma companheira de todas as horas...

O nosso agradecimento aos três Scalanos, com uma referência especial à Gena, que  além desta componente artística, também faz parte da direcção da nossa Associação, ocupando o cargo de tesoureira.

Amélia e o Prazer de Ler

Amélia estará amanhã na Escola Cacilhas-Tejo, juntamente com mais alguns amigos poetas, para falar e recitar alguns poemas do seu livro, "O Silêncio da Musa".

Se puderem, apareçam.

A Poesia Vadia e a Pintura de Paula Nunes

No passado sábado foi inaugurada a exposição de pintura de Paula Nunes no "Espaço Doces da Mimi". Poderão ver a bonita exposição até ao dia 7 de Dezembro.

Após a inauguração teve lugar mais uma sessão de "Poesia Vadia", bem animada como de costume.

Um Poema por Semana (8)

Os Barcos das Rodinhas Laterais

Frederico Guilherme, Atalaia, ainda recordo os barcos

das rodinhas laterais.

Airosos nessa travessia do rio dos golfinhos, garbosos

Na humildade dos seus serviços, retratando um

Mississípi lá muito ao longe...

Já temos barcos como os da América!

Era o desabafo popular.

Tinham vindo como um barafustar na letargia,

Como uma sacudidela na inércia, com o rótulo

de impulsos do progresso na modernidade da ciência.

Houve regozijo nas populações.

Mais uma vez a Outra Banda, por incidências de

obrigatoriedade, emparceirava com Lisboa, a capital.

É saudosa a imagem dos barcos das rodinhas

num rio em que a vida era o elemento natural.

Poema de Fernando Barão, extraído do seu livro, "Margem Sul".

Um Poema por Semana (7)

Almada nim... e os Poetas...

Grande Manuel da Fonseca

O homem da marcha Almadanim

Pois é: Mataram a tua Tuna!

Como eu gostava de ver

Tangendo violas e bandolins

uma nova Marcha Almadanim...

Pediste que fizéssemos 

Algo de heróico e louco!

Pensamos que ir para a Rua

Com a nossa poesia

Talvez possamos imitar assim

a tua Marcha Almadanim...

O poema é da autoria da nossa associada, Clara Mestre.  

A Exposição de Conceição Silva

Está patente no "Espaço Doces da Mimi (rua da Liberdade, no 20 A) a bonita exposição de pintura da nossa associada Conceição Silva.

A exposição poderá ser visitada até ao dia 23 de Novembro, das 9.30 às 19 horas.

A Fotografia Artística de Modesto Viegas

No serão de quinta feira podemos assistir à projecção das belas fotografias do nosso associado Modesto Viegas, na já quase centenária, "Tertúlia do Dragão", organizada pela SCALA no Café Dragão Vermelho, em Almada.

Esta apresentação foi dividida em duas partes, "Recantos Urbanos" e Recantos na Natureza".

A projecção também foi importante para que as pessoas presentes percebessem as fronteiras que existem entre a fotografia artística e a fotografia documental, através do diálogo bastante profícuo que existiu entre o Modesto e os nossos associados e amigos.

Convite

Realiza-se amanhã, às 16 horas,  no "Espaço Doces da Mimi" (rua da Liberdade, nº 20 A, Almada), a apresentação do livro de poesia, " A Maré e a Bruma", da autoria da nossa associada, Maria Luísa Maldonado Adões.

Antes da apresentação, será também inaugurada a exposição de pintura da autoria da nossa associada Conceição Silva.

A Tertúlia do Dragão

Na próxima quinta feira, dia 8 de Novembro, às 21 horas, a "Tertúlia do Dragão" recebe como convidado o nosso associado, Modesto Viegas que nos irá apresentar os seus "Recantos Urbanos e na Natureza", através de projecção multimédia, com a qualidade que se lhe reconhece, como fotógrafo e como técnico.

Como de costume a Tertúlia realiza-se no 1º andar do Café "Dragão Vermelho", Almada. Quem quiser jantar deverá aparecer antes das 20 horas.

Apareçam!

A Exposição da Margarida

Se ainda não passou pelo "Espaço Doces da Mimi", para olhar a bonita exposição de pintura da Margarida, lembramos que ainda o poderá fazer até 9 de Novembro, sexta-feira.

Os "Doces da Mimi" ficam na Rua da Liberdade, nº 20 A, em Almada.

Um Poema por Semana (6)

Natureza Morta

O alegre cântico

das aves já não se ouve.

O chão está coberto de folhas

que caem das árvores

em plena melancolia.

No campo duro e sombrio

há árvores caídas no solo,

cansadas de tanto viver

como esperanças quebradas

que se desfazem

na ânsia de vencer.

Artur Vaz

Artur Vaz é um dos sócios fundadores da SCALA e tem na literatura a força maior da sua expressão artística, como poeta e ensaísta. Este poema faz parte do seu livro, "Poemas".

"O Silêncio da Musa" da Amélia

No dia 19 de Outubro (sexta feira), ao começo da noite, foi apresentado o livro de poesia, "O Silêncio da Musa", da autoria da nossa associada, Maria Amélia Cortes, na sala Pablo Neruda, do Fórum Romeu Correia.

Foi um serão extremamente agradável e poético, que contou com a participação do Coro da Usalma e de inúmeros amigos que a quiseram homenagear, com a sua presença e também com a leitura dos seus poemas.

Convite

Na próxima quarta feira, dia 17 de Outubro, às 17 horas, os nossos associados, Luís Bayó Veiga e Modesto Viegas, vão apresentar o seu excelente trabalho de multimédia, "Passeando à volta do Chiado...", na Hemeroteca Municipal de Lisboa, no coração do Bairro Alto (rua S. Pedro de Alcântara, 3).

À Descoberta de Mia Couto

No sábado fomos agradavelmente surpreendidos pela excelente palestra que a professora Madalena Mendes, socióloga e grande apaixonada pelo mundo dos livros, nos ofereceu, na "viagem" de descoberta do grande escritor moçambicano, Mia Couto.

Além de nos enriquecer com os aspectos biográficos mais relevantes da vida do escritor, Madalena leu ainda pedaços da obra de Mia Couto, para nos exemplificar o excelente uso que ele faz das palavras, mesmo quando foge aos parâmetros, que alguns entendem por normais.

Mas a literatura é sobretudo invenção, tanto na forma de escrita como na temática. E Mia Couto é óptimo nessas duas tarefas, tendo quase sempre a preocupação de dar voz a quem ainda a não tem, sempre com uma grande preocupação social, especialmente em relação às mulheres, que continuam a ser figuras secundárias no dia a dia africano, mas não nos seus livros... 

Exposição de Nandifer

Foi inaugurada ontem no "Espaço Doces da Mimi" a exposição de pintura de Nandifer, com um bonito conjunto de óleos, onde sobressaem as cores, luzes e reflexos das cidades à noite.

A exposição está patente ao público de segunda a sábado, na rua da Liberdade, nº 20 A, e pode ser visitada entre as 9 e as 19 horas.

Um Poema por Semana (5)

Vamos fugir à ordem alfabética, para publicar um poema de Victor Aparício, que nos deixou a 4 de Outubro, em sua homenagem, do seu livro, "Sinfonia de uma Cidade".

Epílogo

As folhas onde escrevo,

são pétalas d'uma flor;

foi na folha d'um trevo,

que escrevi a palavra amor.

E é na palavra amor,

que tanta poesia bebo;

as pétalas d'uma flor, 

são folhas onde escrevo.

Victor Aparício

Víctor Aparício (1942 - 2012)

Victor Aparício, jornalista, escritor e um dos sócios fundadores da SCALA, deixou-nos neste começo de Outubro, de uma forma inesperada e quase anónima.

Foi o primeiro secretário da direcção da SCALA, cargo que exerceu em vários mandatos, de uma forma minuciosa e com grande competência. Foi também director do boletim, "O Scala", do número 12 ao 25.

Fez jornalismo no "Jornal de Almada", no "Setubalense" e na "República".

Jornalismo que o transportou para o mundo das letras de uma forma mais profunda, como escritor. 

Deixou-nos as seguintes obras: "Sinfonia de uma Cidade", poesia (1972); "A Vantagem de Ser Poeta", poesia (1982);  "Tonecas, a Tragédia que Enlutou Almada", ensaio (1988); "Bernardo Francisco da Costa", biografia (1990); "Fidelidade Almadense", ensaio (1993); "Os Almadas", biografia (1996); "Habitusmentis", narrativa (1999); "O Cego e o Gebo", contos (1999); "E na Parada Ficaram Papoilas", conto (2006); "Auto do Burlesco", conto (2009); "Oliveira Feijão, Cacilhense Ilustre", biografia (2010). 

Foi também co-autor das obras: "Os Palmeiros e os Gafos de Cacilhas", ensaio (1989); ""Os Távoras de Caparica, ensaio (1992), "Gente de Letras com Vínculo a Almada", bio-bibliografias (2005).

Victor Aparício ficará para a história como Homem de Letras, que muito honrou o concelho de Almada, para quem escreveu e onde viveu uma boa parte da sua vida.

As Tertúlias estão de Regresso ao Dragão

As "Tertúlias do Dragão" regressam esta quinta-feira ao Café Dragão Vermelho e recebem como convidado o professor Alexandre Castanheira, que nos irá apresentar a conferência poética, "Sidónio Muralha, um Poeta Republicano".

Se quiserem jantar, apareçam antes das 20 horas, se apenas pretenderem assistir à conferência, apareçam um pouco antes das 21 horas, hora em que se inicia a "Tertúlia".

Um Poema por Semana (4)

Aníbal Sequeira, além de excelente fotógrafo e poeta das imagens, também gosta de escrever poesia com palavras...

 Pobreza

Amigo, como podes entender

Um mundo cheio de vileza,

Com crianças a sofrer

Só vestidas de pobreza?

Como podes entender

Quando passas num jardim,

Tantos velhos sem te ver

Embora olhem p’ra ti?

Diz-me, Amigo, és tu capaz

De caminhar entre escolhos

Onde sentes não ter paz,

E segues fechando os olhos?

Amigo! Perguntar e perguntar

Sem resposta, que tristeza!

Mas crê: viver sem amar

É entender a pobreza.

Aníbal Sequeira

O Regresso da Poesia Vadia

No passado sábado, após a inauguração da exposição, Abstracções", de Mário Nery, a Poesia Vadia regressou, depois da habitual paragem de férias. 

A Poesia Vadia tem lugar no último sábado de cada mês, no "Espaço Doces da Mimi", organizada pelos Poetas Almadenses, com o apoio da SCALA.

Convite

Amanhã às 16 horas será inaugurada no "Espaço Doces da Mimi" a exposição de pintura, "Abstrações", de Mário Nery.

A partir das 17 horas começará mais uma sessão da "Poesia Vadia", que acontece sempre no último sábado de cada mês.

Um Poema por Semana (3)

No banco da saudade

No banco junto ao rio

ficou a saudade.

Voltei lá!

Estava a sorrir para me receber

como se soubesse que eu ia voltar.

Emocionei-me nos braços dela

mas não chorei.

Tive vergonha do rio

ali junto, ouvia

o que se dizia ao falar de amor e de alegria.

Estava no jardim uma rosa amarela

olhei para ela e para o rio.

A cor que fica ao pé de mim é perfume

a cor que vai é queixume até chegar ao mar.

Disse a saudade que enquanto ali estiver

é um sinal de que as coisas não vão mal.

e disse-lhe adeus.

 Voltarei.

Não estará lá a mesma rosa

estará outra ou outra flor.

Hoje foi a vez de publicarmos um poema de Américo Morgado, ilustre professor da nossa cidade, que neste momento está hospitalizado e a quem desejamos uma excelente recuperação.

Um Poema por Semana (2)

Do Fundo do Silêncio 

Já a mão não se presta a obedecer

O coração já não sabe cavalgar

O olhar já não alcança pra te ver

E a boca cansou de tanto declamar.

Os dedos já os sinto tão dormentes

E a luz começou a desmaiar

E o corpo envelheceu tão de repente

Que o tempo não parou pra te beijar.

Os dias deixaram de contar

Da memória apaguei-os para sempre

E a criança que gostava de brincar

Levou-a uma luz incandescente.

A alma subiu ao céu a descansar

O corpo é um mundo sem poente

E sob a dura terra a dormitar

Alguém ficou em paz eternamente.

E a minha mão

Ficou cansada de escrever...

E o coração dorido de chorar!

Se nesta noite fria pode haver

Mil poetas, como eu, a laborar!...

  

Alberto Afonso

As Actividades da SCALA em Setembro

Por no próximo sábado se realizar uma manifestação em Lisboa, que por certo irá atrair muito boa gente, a SCALA adiou a palestra, "À Descoberta da Poesia de Alandalus", pela poetisa, Myriam Jubilot de Carvalho  para o dia 22 de Setembro (sábado), às 16 horas.

Convite

A nossa associada, Maria Manuel Pires, faz parte do livro,  "Próspero", que será apresentado no Novotel, em Lisboa, no dia 15 de Setembro.

Um Poema por Semana (1)

A Partir de hoje, as terças-feiras são Dia de Poesia no blogue da SCALA. Iremos publicar, semana após semana o poema de um nosso associado. Começamos com a letra A:

Igualdade

Eu sou

tu és

ele é

nós somos

diferentes

é nesta diferença

se não houver indiferença

que eu sou

tu és

ele é

nós somos

iguais

                        Abrantes Raposo